quarta-feira, 6 de setembro de 2017

PRAZER: MEU NOME É JOESLEY.

Irmandade... Aritas... Seguidores... Leitores...  Esse Joesley, coitado, é um idiota útil e até hoje não entendeu.
Cheio de si, alega que conhece e se adapta bem ao "sistema".
Não percebeu, coitado, que foi apenas usado por esse "sistema". 
Que foi uma criação do tal "sistema".
O "fenômeno" Joesley - que apareceu do nada e meteoricamente se transformou num dos homens mais ricos do Brasil - foi criado nos anos Lula à custa de dinheiro do BNDES.
Não percebeu, o pobre coitado, que estava sendo transformado apenas num operador. 
Um doleiro de luxo.
Casou com a moça bonita da televisão, viveu um período de opulência e glamour, porque precisavam colocá-lo numa posição acima de qualquer suspeita.
Mas o "sistema" estava ali, o tempo todo, de olho nele.
Estavam engordando o porco para depois devorá-lo.
O "sistema", neste caso, é uma seleção de políticos traiçoeiros que são donos do Brasil há anos.
Os caciques.
O "sistema" é suprapartidário. 
Todos eles sabiam que um imbecil feito o Joesley seria importante em algum momento.
O sujeito se transformou numa caderneta de poupança desses políticos e partidos.
Precisa ajudar o Lulinha! 
Chama o Joesley. 
Precisa de dinheiro para a campanha de fulano! 
Chama o Joesley. 
Precisa calar a boca do Cunha! 
Chama o Joesley. 
Precisa pagar o advogado do Aécio! 
Chama o Joesley.
Joesley era um caixa eletrônico ambulante de políticos e partidos, recheado de dinheiro nosso - seu e meu - desviado para inflar suas empresas.
Joesley, que se julga malandro, foi o otário de plantão para os políticos da velha guarda. 
Esses sim, ratazanas experientes.
Um malandro de verdade não teria caído nesse conto.
Joesley só percebeu que era o mais trouxa de todos no começo desse ano, quando a corda começou a ruir para o seu lado.
Justo ele, que se imaginava amigo do rei, acima do bem e do mal, com acesso a toda essa "gente importante" que jamais teria conhecido. 
Joesley é um deslumbrado. O tempo todo fala de suas reuniões com os políticos como se fosse um igual. Se gaba da Ticiana, deslumbrado que também está de casar com uma sub-celebridade. 
Joesley é isso. 
Um ignorante, um trouxa, um deslumbrado que foi usado pelos políticos experientes até que percebeu que o "sistema" o tinha expurgado.
Aí começou a gravar tudo. Até o Temer.
Saiu com seu gravador vagabundo tentando se munir de provas que pudessem ser negociadas.
Foi então que encontrou o Janot.
Janot sabia que tinha os dias contados na PGR. 
E sabia quem era o verdadeiro Joesley. 
Sabia que poderia sair da PGR como o homem que derrubou a República. 
Era só fazer Joesley falar e mostrar suas gravações.
Então fechou aquele acordo de delação premiada de pai para filho. Joesley abriria o jogo e sairia livre.
Joesley, claro, acreditou. 
Afinal era o amigo do rei, o "sistema" veio salvá-lo, pensou.
Janot só não sabia de duas coisas:
1. Joesley não tem competência para incriminar ninguém. Ao contrário. Só ele se queima, porque o "sistema" é mais esperto. Nem comprar gravador ele sabe. Então o acordo acabou não servindo para nada, a não ser expor a estratégia de Janot e a safadeza de Joesley.
2. Que o "sistema" está, também, acima dele (Janot) e já havia corrompido até seu braço direito, Marcelo Miller, que já operava ao lado de Joesley.
O "sistema" é mais poderoso que Janot, Joesley, você e eu.
O "sistema" ferrou o Joesley, o Janot e o Marcelo Miller.
E está aos poucos esvaziando a Lava Jato.
Mas isso a gente sabia.
E talvez justamente por isso a gente não bate mais panelas nem sai as ruas.
Inconscientemente aprendemos que somos todos Joesleys: trouxas que o "sistema" utiliza nas eleições e depois dispensa.
Só não ficamos ricos, nem casamos com a Ticiana.

Agradecimento ao Blog do Itapuan e em especial ao Mentor Luiz Neto, pelo excelente artigo.

Sigo com esse pensamento para o País sempre deixando claro que meu Blog está aberto para novas opiniões.

A decisão de seguir as dicas é de responsabilidade de cada um.

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